Entregas mais rápidas agora são uma realidade para comunidades de Manaus e diversas regiões remotas do país, promovendo inclusão e desenvolvimento.

Em evento que homenageou o mês das mulheres, celebramos a trajetória de diversas profissionais que fazem parte da Amazon Brasil. Entre elas, Taliberti, que além de uma excelente profissional, também enaltece a importância dos hobbies para sua carreira de sucesso.

“Desde pequena, adoro Carnaval. Curtia na cidade do interior de Minas, onde minha avó morava, e depois nos tradicionais bloquinhos do Rio, minha cidade natal. Depois que tive filho, acabei aproveitando menos. Tocar no bloco seria uma forma de voltar a vivenciar essa velha paixão e, de quebra, aprender algo novo.

Aprender um instrumento e entrar na aula de bateria de bloco de rua veio num momento em que eu buscava encaixar, nas minhas atividades, um hobby – algo que eu fizesse por mim e pelo meu bem-estar. Depois de muitos anos dedicando todo o meu tempo às obrigações, para fazer mais e sempre melhor, cheguei a uma fase em que tive certeza de que precisava passar por uma ‘reconfiguração’. Percebi que, mais importante do que ter tempo, é ter energia (e positiva!), porque é isso que te permite fazer as coisas de forma melhor e mais eficiente.

Entendi que fazer algo que recarrega minhas energias seria não só benéfico para o meu bem-estar, mas também um exemplo para o meu time e para os meus filhos. Uma forma de deixar clara a mensagem de que eu entendo e apoio que as pessoas busquem o bem-estar de forma integral. A bateria de bloco de Carnaval se encaixou perfeitamente nisso.

Quando criança, sonhava em ser Arquiteta, acabei cursando Engenharia de Produção, iniciei minha carreira em Marketing e, há praticamente dez anos, trabalho em gestão e crescimento de negócios. No fundo, apesar de parecerem mudanças de rota, vejo tudo muito relacionado. Quando desisti de arquitetura e escolhi engenharia, percebi que o que eu gostava na arquitetura era o planejamento e a busca por soluções otimizadas para a vida das pessoas. Eu me via montando o layout da cozinha, posicionando móveis e utensílios de forma a minimizar movimentos ao cozinhar, por exemplo. Percebi que a Engenharia de Produção poderia me dar uma base para aplicar otimização de recursos e soluções de problemas de maneira muito mais ampla.

Na engenharia, também aprendi a importância de entender a interconexão e a dependência dos recursos, analisar o todo em partes e a função de cada parte em um todo. E como isto é crucial para a boa gestão de um negócio, não é?!

Algo que contribuiu para aplicar esses conceitos – e permitiu me adaptar a diferentes negócios e chegar onde estou hoje – foi ter construído minha carreira passando por várias áreas. No início, parecia errado, como se eu devesse buscar me especializar em algo. Mas hoje vejo que conhecer a fundo a realidade de diferentes áreas me ajuda hoje a ter melhor visão do todo, a interdependência e a conexão entre as diferentes áreas e recursos, que é tão importante para a liderança de um negócio, permitindo uma tomada de decisão mais holística e estratégica.

Além disso, um outro aspecto que com o tempo passou a nortear minha carreira foi a busca por trabalhar por um propósito, com algo que genuinamente acredite que traz bem para a vida das pessoas. Algo que me mova e eu sinto orgulho por dedicar meu tempo. E foi isto que me levou a trabalhar com Alexa, uma tecnologia democrática, fácil de usar (por usar a linguagem de voz, que é a mais natural para os seres humanos) e traz tanta conveniência, simplicidade e diversão para a vida das pessoas. É muito inspirador e motivador ver cada depoimento de cliente! Aqueles com vida corrida e muitos afazeres para gerenciar e que os lembretes e listas de Alexa ajudam a manter a vida em ordem; aqueles que moram sozinhos e Alexa se tornam uma companhia, trazendo informações, tocando música ou rádio; aqueles com deficiência motora e Alexa traz autonomia controlando dispositivos inteligente por voz; aqueles com deficiência visual que conseguem saber como está o tempo, se comunicar com outros e até encontrar o celular perdido pela casa com ajuda de Alexa; entre tantos outros.

Um terceiro aspecto que também foi mudando ao longo de minha carreira e hoje é extremamente importante é o tema de Diversidade, Equidade e Inclusão. Me sinto privilegiada por ter passado os primeiros anos da minha carreira sem tanta clareza ou percepção sobre a falta de equidade de gênero. Eu estava numa empresa onde tinha líderes mulheres inspiradoras e tive espaço de fala desde cedo, quando cheguei como estagiária. Estudar engenharia também me fez me acostumar a estar entre poucas mulheres e muitos homens.

No turbilhão de reflexões que inundam o LinkedIn e o Instagram neste Mês da Mulher, muitas discussões se voltam para os avanços conquistados e os desafios que ainda persistem na luta por equidade de gênero. Apesar de avanços significativos, um estudo do Fórum Econômico Mundial (FEM) aponta que levaremos 131 anos para alcançar a igualdade real entre homens e mulheres. O que torna essa previsão ainda mais alarmante é que eventos recentes indicam possíveis retrocessos, reforçando a necessidade de mantermos debates abertos e ações concretas, tanto no âmbito público quanto no privado.

Foi ao engravidar e depois passar pelos desafios de conciliar maternidade com trabalho que caiu a ficha de quão complexa é essa questão, e o quanto eu não percebia antes. Promoção postergada por conta de licença-maternidade, liderança de projeto importante alterada por ter um filho pequeno… são exemplos que vivi – e que, ainda assim, são simples diante de desafios muito mais duros enfrentados por outras mulheres.

Aos poucos fui percebendo a importância de encarar o assunto de frente e ser mais vocal para provocar reflexões e mudanças. E, realmente, são necessárias ações práticas para que não fiquem apenas em boas intenções.

Aqui na Amazon estamos comprometidos em construir equipes de trabalho e uma cultura que reflita as comunidades que atendemos. No meu time, adotei a prática de priorizar as etapas iniciais de qualquer processo seletivo para candidatos de grupos diversos. No processo, também garanto que tenhamos entrevistadores pertencentes àquele grupo, para que o candidato se sinta representado e mais à vontade. Além disso, sempre incluímos perguntas que nos ajudem a avaliar a postura e as atitudes dos candidatos em relação à Diversidade, Equidade e Inclusão. Isso ajuda a entender se estão alinhados com a importância do tema.

Me orgulho muito de ter hoje um time com metade de mulheres e homens, e uma boa representatividade de pessoas negras, desde estagiários até gerência sênior. E como dizemos na Amazon, ainda é ‘Dia 1’. Vamos seguir evoluindo cada vez mais”.