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13 livros de autores negros que você precisa ler

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Livros vistos de cima
Há romance, ficção, livros infantis e muito antirracismo nessa lista repleta de livros imperdíveis.

Novembro é o mês da Consciência Negra. Para mostrar a importância da data, a equipe do About Amazon Brasil, então, selecionou 13 livros que são leitura obrigatória para quem gosta de escritas excelentes e narrativas envolventes. Na lista, há sugestões que variam de romance a ficção, antigos e novos, com um ponto em comum: todos são escritos por autores pretos que você precisa conhecer.

    VISÃO GERAL DA PÁGINA
    “Olhos D'Água” – Conceição Evaristo
    • TABLE OF CONTENTS
      “Olhos D'Água” – Conceição Evaristo
    • “Olhos D'Água” – Conceição Evaristo
    • “Canção para ninar menino grande” – Conceição Evaristo
    • “Quarto de despejo” – Carolina Maria de Jesus
    • “Os condenados da terra” – Frantz Fanon
    • “Um defeito de cor” – Ana Maria Gonçalves
    • “Úrsula” – Maria Firmina dos Reis
    • “Amada” – Tony Morrison
    • “Tudo sobre o amor” – bell hooks
    • “Mulheres, raça e classe” – Angela Davis
    • “Notas de um filho nativo” – James Baldwin
    • “Amoras” – Emicida
    • “Água de Barrela” - Eliana Alves Cruz
    • “Pequeno Manual Antirracista” – Djamila Ribeiro
    Há romance, ficção, livros infantis e muito antirracismo nessa lista repleta de livros imperdíveis.

    Novembro é o mês da Consciência Negra. Para mostrar a importância da data, a equipe do About Amazon Brasil, então, selecionou 13 livros que são leitura obrigatória para quem gosta de escritas excelentes e narrativas envolventes. Na lista, há sugestões que variam de romance a ficção, antigos e novos, com um ponto em comum: todos são escritos por autores pretos que você precisa conhecer.

      • “Olhos D'Água” – Conceição Evaristo

        Você vai notar: há duas sugestões de livros de Conceição Evaristo nessa lista. Não por menos. Afinal, ela é uma das maiores escritoras brasileiras. Conceição hoje está aposentada, mas a autora mineira escreveu diversos livros mais do que recomendados.

        O primeiro da lista é Olhos D'Água. Neste livro de contos, as mulheres são protagonistas de uma escrita fictícia com um pé na realidade. De forma muito direta, Conceição fala sobre a pobreza e a violência urbana e, sem qualquer romantização, descreve abertamente a dura realidade da comunidade afro-brasileira.

      • “Canção para ninar menino grande” – Conceição Evaristo

        Neste, os protagonistas são os homens negros. No entanto, Conceição retrata, com todo seu talento em transformar a vida real em poesia, a relação deles com as mulheres negras. É um livro de amor, sofrimento e muito debate racial, como toda obra da autora. Doloroso, sim, e necessário. Leia com uma caixa de lenços à mão!

      • “Quarto de despejo” – Carolina Maria de Jesus

        Falando em livros que emocionam e em autoras talentosas, impossível não mencionar Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo é uma obra visceral, um diário triste e cruel de uma mulher que sobrevive como catadora de papel e faz de tudo para espantar a fome e criar seus filhos na favela do Canindé, em São Paulo. Extrema pobreza, desigualdade de classe, de gênero e de raça, racismo, machismo. Esse livro é uma descrição pungente feita em 1950, mas que segue mais atual do que nunca.

      • “Os condenados da terra” – Frantz Fanon

        Um clássico absoluto da literatura negra, Os condenados da terra foi escrito numa corrida contra o tempo. Isso porque Fanon estava doente e sabia que não viveria muito. Ainda assim, o autor é enérgico nas palavras, estabelecendo como a lógica colonial branca levou a muita dor e cicatrizes. Cabe entender se um dia elas serão superáveis. Para Fanon, a única forma de isso acontecer seria com a insubmissão.

      • “Um defeito de cor” – Ana Maria Gonçalves

        O pano de fundo é o racismo. Mas Um defeito de cor é uma história tocante da busca de uma mãe, cega e em seus últimos dias de vida, por seu filho. Marcado por mortes, estupros, violência e escravidão, o livro debate os desafios da maternidade negra - e, ainda, o peso da cor na formação do povo brasileiro. Uma saga profunda, que deixa marcas no leitor.

      • “Úrsula” – Maria Firmina dos Reis

        De 1859, Úrsula é considerada a obra inaugural da literatura afro-brasileira, além de ser um dos primeiros romances de escritos por uma mulher no Brasil. Só por isso, já teria um enorme peso histórico, mas Maria Firmina dos Reis vai além: escreve, com maestria, sobre as mazelas sociais decorrentes da escravidão. O livro relata o peso patriarcal e senhorial que marcava o país, à época ainda escravagista, e dava poderes quase infinitos aos homens brancos. Uma história de amor, sofrimento e dor.

      • “Amada” – Tony Morrison

        Este não poderia faltar. Nobel de Literatura de 1993, Amada ganhou o Pulitzer de 1988 e em 2006 foi eleito pelo New York Times a obra de ficção mais importante dos últimos 25 anos nos Estados Unidos. Com idas e vindas temporais, Amada reconstrói a história de mãe e filha. Mesmo tendo fugido de sua condição de escrava, a mãe carrega para sempre as cicatrizes do que viveu - e o impacto, é claro, reverbera em sua filha. Amada é um retrato cruel de como era ser negro no fim do século XIX nos EUA.

      • “Tudo sobre o amor” – bell hooks

        Como descrever o amor? bell hooks se presta a falar sobre isso em Tudo sobre o amor, o primeiro livro da Trilogia do Amor. Nesta construção sobre as origens do sentimento, hooks debate igualdade e justiça, e defende que o amor é muito mais do que um mero sentimento: é um caminho, se não o único, para o bem-estar coletivo.

      • “Mulheres, raça e classe” – Angela Davis

        Mesmo tendo sido escrito há quase 50 anos, Mulheres, raça e classe debate o peso da escravidão sobre as mulheres negras de forma muito atual. Além disso, descreve o peso do feminismo branco sobre mulheres negras, que sequer eram aceitas em discussões que lhe diziam respeito. A obra é intensa e repleta de sofrimento, mas sua escrita é fluida e leve, expondo todo o talento de Davis.

      • “Notas de um filho nativo” – James Baldwin

        "Eu era um intruso; aquele legado não era meu”. Assim é o resumo de James Baldwin sobre o momento em que percebeu que a linha do seu passado não levava à Europa, onde viveu por tantos anos, mas sim à África, continente que nunca havia visitado. Nessa descoberta, descobrimos nós, também, a atualidade das conclusões deste escritor negro e homossexual.

      • “Amoras” – Emicida

        Nessa lista não poderia faltar um livro infantil, é claro. Mas Amoras vai além: ensina sobre orgulho, amor próprio e auto-conhecimento. Escrito a partir do rap homônimo, Emicida é sucinto em nos fazer refletir a importância de abraçarmos quem somos. Além disso, a obra conta com ilustrações lindas de Aldo Fabrini.

      • “Água de Barrela” - Eliana Alves Cruz

        Quando acabou, de fato, a escravidão para as mulheres negras? Em Água de Barrela, as muitas mulheres negras descritas por Eliana Alves Cruz encontram no lavar, passar, enxaguar e quarar das roupas das patroas e sinhás brancas um modo de sobrevivência em quase trezentos anos de história, desde o Brasil na época da colônia até o início do século XX.

      • “Pequeno Manual Antirracista” – Djamila Ribeiro

        O nome deste livro já o resume perfeitamente. Em Pequeno Manual Antirracista, nos vemos diante de 11 lições breves para entender as origens do racismo. Mas Djamila vai além e nos ensina a combatê-lo em nós mesmos e no nosso dia a dia.

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        “Úrsula” – Maria Firmina dos Reis
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        “Amoras” – Emicida
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        “Água de Barrela” - Eliana Alves Cruz
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