O potencial e as oportunidades de inovação com essa tecnologia na região podem elevar esse número para US$ 700 bilhões nos próximos 5 anos.

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Andy Jassy, CEO da Amazon.
Foto de Noah Berger/Noah Berger

Batizada como Amazon Nova, a coleção estará disponível globalmente no Amazon Bedrock e inclui quatro modelos de última geração, a maior parte alinhada a uma tendência que adiantamos na newsletter de ontem, a multimodalidade:

  • Amazon Nova Micro: um modelo apenas para texto, que oferece respostas com a menor latência e a custos extremamente baixos;
  • Amazon Nova Lite: modelo multimodal de baixo custo e extremamente rápido para processar entradas de texto, imagem e vídeo; 
  • Amazon Nova Pro: um modelo multimodal de alta capacidade que combina precisão, velocidade e custo para uma ampla gama de tarefas; 
  • Amazon Nova Premier: o modelo multimodal mais avançado, ideal para tarefas complexas e para desenvolvimento de modelos personalizados.

Os modelos Amazon Nova Micro, Amazon Nova Lite e Amazon Nova Pro já estão disponíveis, enquanto o Amazon Nova Premier será lançado no primeiro trimestre de 2025.
Jassy anunciou também dois modelos para atividades específicas:

  • Amazon Nova Canvas: que gera imagens de alta qualidade; 
  • Amazon Nova Reel: que cria vídeos iguais aos de estúdio.

Porque isso é importante: os modelos Amazon Nova ampliam as opções de escolha e contribuem para a democratização da inteligência artificial ao reduzirem custos. Foram projetados para ajudar a superar os desafios enfrentados pelos desenvolvedores e oferecem recursos avançados para geração de conteúdo com melhorias significativas em latência, custo, personalização e capacidades autônomas.

Novas funcionalidades facilitam o caminho até a inteligência artificial

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Matt Garman, CEO da AWS.
Foto de Noah Berger/Noah Berger

O keynote do CEO da AWS, Matt Garman, foi um verdadeiro festival de novidades. Durante quase 3 horas, na manhã de terça, ele enfileirou novas funcionalidades para os building blocks (produtos e serviços) da empresa usados por seus clientes para construir soluções inovadoras.

Os anúncios concentraram-se em três building blocks principais, que são essenciais para quem quer utilizar inteligência artificial:

  • Computação: as novidades têm como objetivo oferecer melhor custo/performance e ampliar as a opções de escolha de diferentes tipos de processadores.
  • Armazenamento: as novas ferramentas da AWS simplificam a utilização e ao mesmo tempo dão a possibilidade de acessar metadados, importantes para que a inteligência artificial possa classificar e utilizar as informações de maneira correta. 
  • Banco de dados: as novas funcionalidades anunciadas hoje unem dois mundos – o de dados estruturados com o de não estruturados. Essa integração é chave para que a inteligência artificial utilize informações das mais variadas fontes disponíveis em uma empresa. 
De 2 a 6 de dezembro, o AWS re:Invent reúne histórias reais de clientes, lançamentos de novos produtos e palestras de líderes da AWS, que abordarão tópicos de interesse em tecnologia de nuvem, como o futuro da IA e dos datacenters.

Como resumiu Fernanda Spinardi, Head of Customer Solutions Management na AWS Brasil, “não dá para chegar na inteligência artificial, que é o Santo Graal que todo mundo quer ter, sem antes trabalhar os outros building blocks.”

Novos componentes vão deixar data centers mais sustentáveis

A AWS está implementando novos componentes para tornar seus data centers mais eficientes em consumo de energia, refrigeração e design de hardware. Entre os resultados alcançados, estão uma redução de 46% no consumo de energia e uma diminuição de 35% no carbono incorporado ao concreto utilizado na construção dos centros.

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Peter DeSantis, vice-presidente sênior de Utility Computing da AWS
Foto de Noah Berger/Noah Berger

Peter DeSantis, vice-presidente sênior de Utility Computing da AWS, contou em seu keynote, na noite de segunda-feira, que essas novas funcionalidades serão implementadas globalmente nos novos data centers da AWS (como os que farão parte da região do México), e muitos componentes já estão em uso nos data centers existentes (como os da região de São Paulo).

Por que isso é importante: com o aumento nas cargas dos data centers, principalmente puxado pelo crescente uso de inteligência artificial, ter uma infraestrutura mais eficiente é importante para reduzir o impacto da operação no meio ambiente e reduzir custos. Falamos dos compromissos de sustentabilidade da AWS na newsletter de ontem.

Data centers em números

  • A AWS tem 34 regiões no mundo, e já há 6 novas anunciadas;
  • A quantidade de fibra ótica utilizada na infraestrutura da AWS equivale à distância para ir e voltar da Lua 6 vezes;
  • Amazon atingiu a meta de equiparar 100% da energia consumida em suas operações com energia gerada por fontes renováveis;
  • Os projetos de energia solar e eólica da Amazon em todo o mundo geram energia equivalente à utilizada para abastecer 7,6 milhões de casas.
  • O impacto gerado pela infraestrutura de nuvem da AWS nos Estados Unidos é de US$ 108 bilhões, contribuindo com US$ 37 bilhões para o produto interno bruto (PIB) do país e gerando 29,8 mil empregos.